Canto uma bagunça sem sentido,
que só faz sentido para mim.
E se canto, canto sozinho,
porque as flores que antes brotavam
desabrocharam e se mataram, em meu sinuoso jardim.
Canto a objetividade dos versos subjetivos
e a subjetividade de meus objetivos.
E, se canto, canto sozinho,
porque o eu que grita em meu peito
força o egocentrismo, em mim, agora, vão.
Vivo como um lobo, como um poeta entregue
à melancolia de seus versos pessoais.
Se gosto disso é outra história,
fato é que não sei se conhecem minh'aversão
a todo e qualquer verso meu.
Não sei se sabem o que passo e o que vivo,
mas a mim não interessa.
Prefiro observá-los com olhos vazios, assim como eles.
Prefiro venerá-la, a fútil superficialidade, da maioria...
pois nunca fui assim
- para minha mente mentirosa.
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