do carro, na estrada,
o campo esburacado,
de tempos antigos,
hoje esquecidos,
pelos que antes
o habitavam,
me observava.
o que era?
do carro, pela janela,
na estrada,
remoto,
vão,
lúgubre.
a morte era tão profunda,
no verde-cinza
das gramíneas,
que toda a vida
que um dia ali esteve
me preencheu.
fechei os olhos
e adormeci,
e sonhei,
sem dormir
um minuto sequer
ao longo da viagem.
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