Um prédio caiu ao andar pela rua,
sozinho, acompanhado, pelo calor gelado
que provinha da amarelada e gorda lua,
e, em efeito dominó, derrubou seu gêmeo
causando o sofrimento de inúmeras pessoas.
Serviam banquetes, apesar de tudo
e meus documentos se perderam nos destroços
do primogênito.
Entre o onirismo de minha mente e as palavras no papel semi-esbranquiçado,
há um eco que soa em meu ouvido ao dormir.
Eco de preocupação, que vem da angústia e termina na agonia...
como se vivesse nos prédios de meus sonhos;
como se tivesse tal vida imaginada.
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